Música – Nº. 666
Rolando de Nassáu
Já relacionamos os músicos evangélicos que alcançaram posição no proscênio da vida musical brasileira. Esses músicos não somente se destacaram no meio evangélico, mas, por sua competência profissional, foram reconhecidos no ambiente profano. Nessa relação, constaram Sarah Poulton Kalley, Henry Maxwell Wright, João Gomes da Rocha, Salomão Luiz Ginsburg, Canuto Roque Régis, Henriqueta Rosa Fernandes Braga, Albert Willard Ream, Edino Krieger, Zuínglio Martinho Faustini, Nélson Ned e Roberto Minczuk (ver: “O Jornal Batista”, 19 jul 99, p.10).
Na “Agenda” de nossa página (http://www.abordo.com.br/nassau/) temos freqüentemente focalizado evangélicos de uma nova geração; eles estão ombreando com os melhores músicos no cenário brasileiro.
Os músicos evangélicos no proscênio são os seguintes:
Ângelo Dell Orto (batista) – mestre em violino (classe de Michel Bessler) pela Escola de Música da UFRJ, fez parte do quadro de solistas da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Membro fundador do Quinteto “Opus 5”, realizou turnês por vários países europeus. Sob a regência de Isaac Karabtchevsky, tocou como solista à frente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Participa dos conjuntos instrumentais “Quarteto “Guanabara”, “Sinfonietta Rio” e “Trio Querubim”. Como acompanhista, tocou no concerto do Coral “Eclésia” (ver: OJB, 19 ago 2002, p.4). Freqüentemente, atua nos cultos dominicais da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (ver: “Nassáu – Dicionário de Música Evangélica”, p.66).
Dorotéa Kerr (presbiteriana independente) – mestre em órgão pela Escola de Música da UFRJ e doutora em órgão na universidade de Índiana (EUA). Além de organista, é professora e regente coral em São Paulo. Sócia fundadora e várias vezes dirigente da Associação Brasileira de Organistas (ABO) e da Associação Paulista de Organistas (APO). Foi professora (1990-1994) na Universidade de Campinas (UNICAMP); atualmente, leciona na Universidade do Estado de São Paulo (UNESP). É regente dos coros da Catedral Evangélica de São Paulo. Em 2000, produziu um CD, considerado “a gravação do século” (ver: OJB, 12 mar 2001, p.7). Foi organista do Teatro Municipal de São Paulo e a primeira organista brasileira a tocar (1996, 1997 e 1999) no Vaticano. Tem realizado recitais no Brasil e no exterior (EUA, Alemanha e Itália).(ver: “Nassau”, p.102).
Elza Lakschevitz (batista) – atualmente, é regente do Coro Infantil do Rio de Janeiro e do conjunto vocal “Canto em Canto”. Tem atuado como regente, professora, palestrante e jurada em cursos, congressos e concursos no Brasil e no exterior (ver: “Nassau”, p.105).
Emílio de César (presbiteriano independente) – estudou regência, composição e canto (1975-1978) na Universidade de Brasília e aperfeiçoou-se (1979-1981) no “Robert Schumann Institut”, em Dusseldorf (Alemanha), com Hans Kast. Foi regente titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília (1982-1985), Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (1989-1990) e da Orquestra Filarmônica de Goiás (1992-1994), além da Orquestra Sinfônica de Brasília. Tem regido várias orquestras no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná) e no exterior (Dusseldorf, Alemanha; Córdoba, Argentina; Assunção, Paraguai; San José, Costa Rica; Sheboygan, Wisconsin, EUA; Viana do Castelo, Portugal; Ilha da Madeira). Foi regente titular do Madrigal de Brasília e do Coro da Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília, dos coros do CEUB e da UnB; regente convidado do Coral “Brasília”, dos coros de Annapolis e Wyoming (EUA). Atualmente, é regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Evangélico de Brasília, e presidente da Associação Brasileira de Regentes de Coros. (ver: “Nassau”, pp. 47 e 48).
(continua)
PS – No concerto coral-orquestral de encerramento do ano letivo do STBSB, foi dito que o rei George II, em 1741, em Dublin, teria ficado de pé, comovido com a execução do “Aleluia”. Corrigimos a informação: a estréia do “Messias” não aconteceu em 1741; George II não assistiu a estréia, em 1742; o rei não esteve presente à execução em Londres, em 1743; no concerto de 1750, provavelmente esteve presente; talvez nessa ocasião, o rei teria ficado de pé, prontamente imitado pelos áulicos; o alemão que reinava sobre a Inglaterra estava apenas homenageando seu conterrâneo Haendel, ou entendeu que “King of Kings” era uma referência ao seu reinado … (ver: OJB, 22 abr 84, 31 mar 85 e 28 abr 85).
(Publicado em “O Jornal Batista”, 06 abr 2003, p. 4).