(informações sobre instrumentos usados nas igrejas)
Cursos
- Funcionam, nas escolas de música abaixo relacionadas, os seguintes:
Universidade Federal da Bahia (Salvador, BA): clarineta, contrabaixo, flauta, oboé, piano, trombone, trompa, trompete, tuba, violino, violoncelo.
Informações: E-Mail: emus@ufba.br - Conservatório Brasileiro de Música (Rio de Janeiro, RJ): clarineta, cravo, flautas, oboé, piano, saxofone, teclados, trompete, violino, violoncelo, cordas. Informações: Site:www.unb.br
- Universidade de Brasília (Brasília, DF): piano, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa, trombone. Informações: E-Mail: mus@guarany.unb.br VOLTAR
A flauta-doce em dez cantatas de Bach – Dentre a vintena de obras corais de Johann Sebastian Bach, que incluem a flauta-doce em sua instrumentação, conhecemos dez cantatas sacras que poderiam ser usadas pelos conjuntos em nossas igrejas, com muito proveito para o aperfeiçoamento técnico dos instrumentistas e o enlêvo espiritual dos ouvintes.
Se nas igrejas os coros ainda não são capazes de apresentar essas cantatas de Bach, pelo menos os conjuntos de flautas-doces poderiam executar os seus trechos nos quais se destaca o gentil instrumento.
Na cantata BWV-106, as flautas-doces, tocadas a mezza voce, caracterizam por sua sonoridade a confiança expressa no texto.
Duas cantatas (BWV-182 e 161), compostas em Weimar, sofreram em Leipzig revisões nas partes atribuídas à flauta-doce.
Foi em Leipzig, a partir de 1724, que Bach mais utilizou a flauta-doce em suas cantatas sacras. Desse período são as cantatas BWV-65, 81, 96, 122, 18, 175 e 13.
Garantimos que o repertório de música instrumental nas igrejas será mais rico, mais belo e mais inspirativo
O órgão da catedral da Sé de São Paulo – Foi fabricado em Milão (Itália) pela firma Balbiani Vegezzi Bossi. A inauguração ocorreu em 25 de novembro de 1954, no “Dia de Ação de Graças”, doado pela Companhia Antárctica. Foi restaurado (1996-1997) sob o patrocínio do Banco Real.
O instrumento tem dois corpos e uma “console” (mesa de teclados), colocada atrás das colunas que rodeiam o altar-mór, com cinco teclados (cada um com 61 teclas) e uma pedaleira. Possui cerca de 12 mil tubos sonoros e 124 registros, sendo 112 os registros reais. Cada teclado possui, prontas, cinco combinações sonoras fixas e seis combinações manualmente ajustáveis. Quanto à fônica, o organista dispõe de um complexo sonoro de timbres peculiares.
É o maior órgão-de-tubos do Brasil, seguido de perto pelo da Basílica de Niterói (“Tamburini”, de 1956)
O órgão da PIB do RJ = Em 1891, Henry Lowndes, conde de Leopoldina, fez a doação de um novo órgão-de-tubos à Igreja Anglicana do Rio de Janeiro. Esse órgão foi cedido, em 1989, à Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, que providenciou a recuperação, instalação e afinação do instrumento pelo organeiro Warwick Kerr Junior, de São Paulo, com a assistência de Sérgio Presgrave.
O órgão foi reinaugurado em agosto de 1993 por Edson Elias Lopes e Dorothéa Kerr. Possui 1.560 tubos dois teclados manuais, uma pedaleira, 24 registros., chaves para tremolo., caixa expressiva, combinações livres e fixas.
A fobia da sonoridade instrumental durante séculos impediu a presença do órgão nas igrejas cristãs.
Parece que, atualmente. a verborragia e as freqüentes manifestações congregacionais não dão oportunidade à calma voz do órgão, que poderia facilitar o recolhimento individual durante o culto divino em muitas igrejas.
O órgão da PIB em São Paulo – Em dezembro de 1996, foi reinaugurado o órgão-de-tubos “Kilgen” (28 registros), doado por David Petty e Julia Brown, e instalado por Warwick Kerr Júnior.
O órgão de Mariana – Dentre os órgãos construídos em l70l por Arp Schnitger (1648-1719) na Alemanha, um deles foi mandado pelo rei de Portugal para o primeiro bispo de Mariana, em Minas Gerais. Foi instalado na catedral em 1752.
Restaurado em l984, é um dos mais importantes instrumentos do gênero fora da Europa. Tem l8 registros, distribuídos em dois manuais.
Foi com este órgão que a organista paulistana Elisa Freixo inaugurou, em setembro de l988, uma nova série de gravações de música erudita para órgão-de-tubos.
O órgão de Tiradentes – Está instalado no coreto rococó de um templo construído em 17l0. Seu frontispício, talvez na época da inauguração do órgão (l798), foi originalmente riscado pelo Aleijadinho (1730-18l4).
Fabricado na Alemanha, dispõe de um teclado manual, com quatro oitavas e l5 registros, não possuindo pedal. Está incluído entre os l00 mais importantes do mundo. Foi transportado para o Brasil em 1788, quando declinava a extração do ouro, mas ocorria o pleno apogeu artístico em Minas Gerais.
Em l798, Francisco de Paula Oliveira Dias foi o primeiro organista a tocar o belo instrumento. Em l977, foi restaurado por Manfred Thonius, que executou o programa do concerto de reinauguração, em 22 de abril de l978, constante de peças de Bach, Haendel e Pachelbel.
Em l982, foi gravado um elepê com a participação do Coro de Tiradentes e do organista André Luís Pires. É maravilhosa a qualidade sonora do órgão de Tiradentes.