Prazer de ler

/Prazer de ler
Prazer de ler 2018-03-01T18:33:48+00:00

(comentários sobre publicações)

Recomendamos os livros de E.H.Fellowes (BYRD), A.Ghislanzoni (JOSQUIN), L.Bionchi (PALESTRINA), R.Tellart, D.Arnold, L.Schrade, C.Sartori e M.Roche (MONTEVERDI), A.Pirro e R.Tellart (SCHUETZ), A.Schweitzer, K.Geiringer e R.de Candé (BACH), S.Sadie e C.Hogwood (HAENDEL), H.C.Robbins Landon e K.Geiringer (HAYDN), A.Einstein, S.Sadie, H.C.Robbins Landon, H.Raynor, W.Hildsheimer, J.V.Hocquard, B.Massin, P.Woodford, N.Elias, J.Solman, K.Pahlen, A.Tubeuf, G.Knepler e L.Schrade (MOZART), M.Gama (JOSÉ MAURÍCIO), F.B.Zimmermann, W.Christie, M.Campbell e J.A.Westrup (PURCELL), M.Talbot e R.de Candé (VIVALDI).

Recomendamos os livros de M.Solomon, H.C.Robbins Landon e J.Massin (BEETHOVEN), A.Einstein e B.Massin (SCHUBERT), P.Radcliffe e B.Bartels (MENDELSSOHN), E.Haraszti (LISZT), N.Dufourcq e J.Gallois (FRANCK), P.G.Langevin e M.Lancelot (BRUCKNER), C.Rostand, J.Bruyr, K.Geiringer e M.Mac Donald (BRAHMS), M.Kennedy (ELGAR, BRITTEN e VAUGHAN-WILLIAMS), R.Orledge, C.Koechlin e P.F.Fremiet (FAURÉ).

Traduzido da edição inglesa (London, Allen and Unwin, 1967) e lançado em 1985 pela editora Jorge Zahar, é uma das melhores biografias de Bach. Os comentários de Karl Geiringer sobre as obras de Bach são tão importantes quanto os dados biográficos.
Villa-Lobos disse que a música de Bach era um “fundo folclórico de todas as nações”

Neste livro do musicólogo francês Roland de Candé (Paris, Seuil, 1984) encontramos uma visão panorâmica do mundo em que J.S.Bach viveu, um estudo biográfico, uma análise da personalidade de Bach, um estudo geral de sua obra e um exame de sua posteridade. Candé ainda fornece o catálogo completo das obras, uma cronologia, uma bibliografia e uma discografia. Com tantas informações à disposição, o leitor ficará capacitado para melhor apreciar a obra do maior músico de todos os tempos.

Escrita pela musicóloga Cleofe Person de Mattos, que organizou na década de 60 o “Catálogo Temático”, esta biografia, apoiada em exaustiva pesquisa, oferece dados valiosos sobre a vida de José Maurício e a sua época no Rio de Janeiro.
Em julho do corrente ano, passeando pelas ruas centrais da Cidade Maravilhosa (largo de Santa Rita, rua Uruguaiana, rua Sete de Setembro, Passeio Público, praça Quinze, campo de Santana, largo de São Francisco, praça Tiradentes, rua Gonçalves Ledo, rua Primeiro de Março, rua Riachuelo, praia de Santa Luzia, ponta do Calabouço, outeiro da Glória, rua do Lavradio, largo da Carioca, rua do Núncio), lembramos as palavras do visconde de Taunay: “Há dias estive parado, não pouco tempo a contemplar comovido a casinha n°18 da rua do Núncio, em que José Maurício exalou o último suspiro, em 18 de abril de 1830”. Nós também estivemos!
As composições religiosas de José Maurício, no início do século XIX, propiciaram a manifestação do seu nacionalismo musical, revelando um dos mais importantes músicos eruditos do Brasil.
Esta biografia está destinada a balizar os fatos da nascente música brasileira.

“Church Music and Theology” (1959)

Erik Routley (1917-1982),que foi pastor congregacionalista na Escócia e capelão em Oxford, escreveu também “The Church and Music” (1950), “Hymns and Human Life” (1952), “The Music of Christian Hymnody” (1957), “The English Carol” (1958), “An English-Speaking Hymnal Guide” (1979) e “The Music of Christian Hymns” (1981). Exerceu a crítica musical sob enfoque teológico.
Já em 1957, Routley via a desordem que reinava na música-de-igreja, em grande parte consequente da confusão teológica. À dádiva divina da graça deveria corresponder a restrição da vontade humana na criação musical. Naquele tempo, o ideal romântico dos músicos perseguia a beleza melódica. Atualmente, nem isso ocorre; agora, procura-se o rítmo fácil.
Inspirando-se em Tomás de Aquino (“Summa Theologica”) e C.S.Lewis (“Pilgrim Regress”, 1943), este livro confere à música-de-igreja um sentido teológico, e à teologia um sentimento musical.

Jubilate! A música na Igreja” (1986)

Traduzido de “Jubilate! Church Music in the Evangelical Tradition” (Carol Stream, Illinois, USA: Hope, 1981), este livro de Donald Paul Hustad (ver: “Nassáu”, pp. 90 e 91), peculiarmente, trata das tensões e preconceitos, gostos e conceitos concernentes à música-de-igreja; corretamente, encara a música sacra como arte funcional. Hustad examina a história, as doutrinas e as tradições da música evangélica.
Ele surpreende quando afirma que os missionários ingleses e norte-americanos impuseram estilos literários e formas musicais aos evangélicos de outros países.
É uma obra muito abrangente (música instrumental, canto solista, coral e congregacional) e instigadora (põe em debate posições tradicionais e renovadoras), que, provavelmente, nos últimos dez anos, influenciou alunos dos cursos de música dos seminários teológicos evangélicos no Brasil.

“Música sacra evangélica no Brasil” – Este clássico da literatura evangélica dedicada à música-de-igreja, publicado em 1961 por Henriqueta Rosa Fernandes Braga, decorridos 36 anos continua sendo rico repositório da história das denominações e igrejas evangélicas no Brasil, e da música nelas executada (ver: “Nassáu”, p.l22).

Uma equipe de pesquisadores deveria usar esse repositório para elaborar a história da música evangélica no Brasil, desde os primórdios até o final do século XX. Seria uma justa homenagem ao esforço pioneiro de Henriqueta Rosa e uma valiosa contribuição à cultura brasileira.

Ouvindo-se o coro introdutório da “Paixão, segundo São Mateus”, musicada por Johann Sebastian Bach (1685-1750), o clímax da música sacra, descobre-se que Christian Friedrich Henrici (1700-1764), o jovem poeta de Leipzig, nesta obra, cuja estréia possivelmente ocorreu na Sexta-feira Santa de 1727, usou o método literário da interpolação e uma técnica de reportagem até hoje ensinada nas escolas de jornalismo.
Essa técnica requer que o repórter responda a certas perguntas que qualquer leitor da reportagem faria: quando?, quem?, como?, o que?, onde?, por quê?
Sob o pseudônimo de Picander, escreveu o texto abaixo, no qual verifica-se que, com perguntas concisas e respostas categóricas, ele foi um bom repórter:

“Kommt, ihr Tochter, helft mir klagen”
(Vinde agora, vós filhas, ajudar-me no pranto)

“Sehet! Wen? Den Brautigam”
(Vede! Quem? O Noivo)

“Seht ihn! Wie? Als wie ein Lamm”
(Vede-o! Como? Como um Cordeiro)

“Sehet! Was? Seht die Geduld”
(Vede! O que? Vejam a paciência)

“Seht! Wohin? Auf unsre Schuld”
(Vejam! Onde? Em nossas culpas)

“Seht ihn! Aus Liebe und Huld”
(Vede-o! Por amor e clemência)

“Holz zum Kreuze selber tragen”
(A madeira da cruz Ele mesmo carrega).

“Vida musical” (1997) – (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira)

Esta coletânea de artigos, ensaios e conferências do musicólogo Vasco Mariz contém comentários sobre a música brasileira, compositores populares (Donga, Sinhô, Noel Rosa, Luís Peixoto, Pixinguinha, Ari Barroso, João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes) e eruditos (Villa-Lobos, Mignone, Lorenzo Fernandez, Guarnieri, Santoro, Guerra-Peixe), além de Dom Pedro II e Carlos Gomes, Wagner e Karajan.
A erudição do autor, depositada em 35 livros, mais uma vez surge numa linguagem elegante e transparente.

On-line

Você pode comprar livros sobre música sacra por meio da Internet.
Com o endereço http://www.amazon.com/, você terá acesso aos seguintes:
– Abide With Me: The World of Victorian Hymns
Ian Bradley (1997)

– Amazing Grace in America: Our Spiritual National Anthem
Mary Rourke (1996)

– The Cantatas of J.S.Bach: An Analytical Guide
W.Murray Young (1989)

– Choral Therapy: Techniques and Exercises for the Church Choir
Lloyd Pfautsch (1994)

– Contemporary Worship Music: A Biblical Defense
John M. Frame (1997)

– Go Down Moses: A Celebration of the African-American Spiritual
Richard Newman (1998)

– Hymns of Faith and Inspiration
Pamela J.Kennedy (1991)

– Messiah: The Gospel According to Handel’s Oratorio
Roger A.Bullard (1993)

– Music Through the Eyes of Faith
Harold M. Best (1993)

– The New Worship: Straight Talk on Music and the Church
Barry Wayne Liesch (1996)

– The Presbyterian Hymnal: Complete Concordance and Indexes
Judith L.Muck (1997)

– Protest and Praise: Sacred Music of Black Religion
Jon Michael Spencer (1997)

– The Sacred Choral Music of J.S.Bach
John Butt (1997)

– Songs in the Night: Inspiring Stories Behind 100 Hymns Bold in Trial and Suffering
Henry Gariepy (1996)

– The Story of Christian Music
Andrew Wilson-Dickson (1997)

– You Can Lead Singing
Glenn Lehman