Doc.JB-738
Rolando de Nassáu
(Artigo dedicado ao leitor Walter Santos Baptista, de Salvador, BA)
Mário Barreto França – “O Sr. Mário Barreto França abusou do direito de ser poeta, ao afirmar, no prólogo do poema “O herói de Abetáia”, que a FEB foi à Itália para restaurar a democracia no Brasil” (OJB, 13 dez 1951).
Guilherme Loureiro – “A Guilherme Loureiro deve a Denominação Batista o engrandecimento da literatura musical destinada às suas congregações” (OJB, 28 jul 1955).
Heitor Argolo e Levino de Alcântara – “Heitor Argolo, digno continuador de Levino de Alcântara, tem-se mostrado um regente abnegado; merece os maiores elogios nesta efeméride, grata a todos os evangélicos do Rio de Janeiro” (OJB, 28 jul 1955).
Gióia Júnior – “Constata-se a sublime inspiração de Gióia Júnior, que, segundo nos disse, antes de escrever os seus poemas, reunidos sob o título de uma das obras de Bach, “Jesus, alegria dos homens”, ouve as cantatas desse gênio da música sacra” (OJB, 22 dez 1955).
Bach, Bradley e Baker – (No Congresso da Aliança Batista Mundial, no Rio de Janeiro) Bach, Bradley e Baker proporcionaram a melhor música: o misticismo intelectualizado da cultura alemã (J. S. Bach), o fervor bravio da alma negra (Robert Bradley) e a simplicidade religiosa do americano típico (Clifton Baker)” (OJB, 25 ago 1960).
Ministros de música – “Raras são as igrejas batistas no Brasil que têm condições financeiras para sustentar, com tempo integral e remuneração condigna, um diretor musical. Seria um sacrifício adiável ou um luxo censurável ter um ministro de música, quando falta dinheiro para as necessidades primordiais e essenciais da igreja” (OJB, 16 mai 1965).
Músicas inconvenientes – “A ignorância ou a complacência de alguns dirigentes de programas, reuniões e cultos têm gerado em nosso povo a idéia errônea de que toda a boa música, erudita ou não, serve para ser executada num templo ou num programa radiofônico evangélico. E mais: que toda a música dos grandes compositores é do gênero sacro. Há mais de 15 anos venho combatendo a preguiça intelectual dos que tentam impingir como sacras essas músicas inconvenientes. E ainda considero necessário combatê-los!” (OJB, 12 mar 1967).
Música sacra e música profana – “Os que se ocupam ou preocupam com os rumos da música sacra desejam separá-la, essencial e formalmente, da música profana. É uma tarefa difícil, pois as mistificações, os erros e os equívocos são frequentes” (OJB, 07 mai 1967).
Influência das melodias sobre o gosto musical – “Já afirmei (OJB, 22 ago 1976) que o repertório de hinos das nossas igrejas é limitado. Acabo de constatar que apenas um terço dos compositores e das melodias do “Cantor Cristão” exercem poderosa influência sobre o gosto musical dos Batistas brasileiros” (OJB, 12 dez 1976).
Música batista e cultura brasileira – “Durante os últimos 20 anos (1956-1976), a música batista no Brasil evoluiu; foi aumentando, em nosso meio, o número de pessoas e de grupos capazes para a composição e a execução musical.
Prosperou a consciência denominacional de que a nossa música foi implantada e manteve-se em flagrante contradição com a cultura brasileira” (OJB, 09 jan 1977).
“Messias” – “O Departamento de Música … publicou, recentemente, impressa pela Casa Publicadora Batista, a partitura do oratório “Messias”, de Haendel …
A edição da JUERP … chancelou a mais importante publicação do Departamento de Música em seus 19 anos de existência. Este empreendimento editorial honra não somente a literatura evangélica, mas também a produção musical brasileira” (OJB, 16 abr 1978).
“Play-back” – “Parece-nos impróprio e indevido o uso de música instrumental produzida e difundida eletronicamente (discos e fitas magnéticas), ainda que sua execução seja técnica e artisticamente superior àquela que se poderia esperar dos instrumentos disponíveis, ou quando estes não existem na igreja local. Essa execução estaria privada do elemento essencial ao culto, que é a participação pessoal do crente” (OJB, 15 abr 1979).
Ministério da música – “É preciso que os seminários e as faculdades teológicas informem os candidatos sobre a natureza e a missão do ministério da música.
Isso evitará que, mesmo depois de concluído o curso, ignorem a importância de sua capacitação. Alguns ministros de música só se consideram “realizados” quando convidados a pregar. Ora, a função deles é transmitir a mensagem do Evangelho através da música. Outros, não se entrosam com os pastores, porque não sabem qual é a sua posição na estrutura organizacional” (OJB, 27 jan 1980).
Guitarra – “A guitarra jazzística foi inovada por Charles Christian e explorada por B. B. King e Bill Haley. Milhares de jovens aderiram à moda. Até mesmo nas igrejas …” (OJB, 22 mar 1981).
Canto na Convenção do Centenário – “Cremos que teria sido muito significativo se a congregação, ao final dos trabalhos convencionais, tivesse cantado “Chuvas de bênçãos” (CC-168), o primeiro hino traduzido por Ginsburg ao chegar, em 1890, ao Brasil” (OJB, 05 dez 1982).
“Show” do MILAD em Brasília – “Que adoração foi essa, na qual o entretenimento foi mais importante do que o culto a Deus? na qual o efeito visual e auditivo (de fora para dentro) foi mais buscado do que a expressão emocional e espiritual (de dentro para fora) dos jovens?” (OJB, 25 mai 1986).
Comportamento no culto – “O comportamento dos evangélicos brasileiros no culto está sendo orientado por duas modas extremas: a efervescência carismática, que prefere a improvisação e favorece a espontaneidade, e o prurido litúrgico, que espera o preparo antecipado dos atos cultuais e exige a minuciosa organização do culto” (OJB, 11 mar 1990).
Áudio e video – “Vivemos numa época em que o fenômeno visual (vídeo) é privilegiado em detrimento do fenômeno auditivo (áudio)”. (OJB, 29 abr 1990).
Ministério e Departamento – “Não se deve confundir Ministério com Departamento: ministério é atividade; departamento é estrutura organizacional.
O ministério da música na igreja local é uma atividade destinada a desenvolver, através de um departamento, um programa de instrução e treinamento musical em todas as áreas do trabalho eclesiástico” (OJB, 07 out 1990).
Intrumentos da música popular – “Mesmo em igrejas antigas e tradicionais encontramos o malabarismo espalhafatoso e estrepitoso da bateria, o grunhido estridente e lancinante da guitarra, o ritmo sensual e balançante do piano e, até, o som ziguezagueante do saxofone …” (OJB, 17 mar 1991).
“Excelsior” executou Stainer – “A apresentação do “Excelsior”, idealizada por João Genúncio, foi um tributo “a tantas vidas que se dedicaram à música evangélica”; evidentemente, não se tratava da música que estamos ouvindo nos estádios, nos auditórios das emissoras de rádio e televisão, e até mesmo nos templos!” (OJB, 12 jun 2000).
A gravação do século – “Louvável o esforço de manter o patrimônio hinodico dos evangélicos no Brasil. Se forem destruídos, neste século 21, todos os hinários e todas as gravações de hinos, mas se permanecer intacto este CD (gravado por Dorotéa Kerr), as futuras gerações poderão saber como e o que cantavam os evangélicos brasileiros” (OJB, 12 mar 2001)
“Eclesia” na Sala “Cecília Meireles” – “O CD (gravado por Anna Campello Egger) já pode ser considerado a mais importante gravação realizada nos últimos 50 anos por um coro de igreja batista no Brasil” (OJB, 19 ago 2002).
Dissertação – “Verner Geier prestou valiosa contribuição ao esclarecimento da questão (oficializar ou não os cursos de música) e à elaboração de currículos (adaptar ou não aos padrões do Ministério da Educação), que deve ser examinada por professores e alunos. Cremos que o exame é indispensável a que eles tenham maior conscientização de sua função nos cursos e nas igrejas” (OJB, 01 abr 2007).
Música popular na Escola Bíblica Dominical – “… durante todo o dia e toda a noite, os ímpios (os crentes também) ouvem a música popular; não precisam ir à EBD para ouví-la …” (OJB, 07 dez 2008).
(Publicado em “O Jornal Batista”, 04 jan 09, p. 4).