No. 795 – Revendo os hinos de Manuel Avelino – II – 02 fev 14

//No. 795 – Revendo os hinos de Manuel Avelino – II – 02 fev 14

No. 795 – Revendo os hinos de Manuel Avelino – II – 02 fev 14

Música – No. 795

Revendo os hinos de Manoel Avelino (II)

(Dedicado ao leitor João Moreira da Silva, de Coronel Fabriciano, MG)

(Continuação da relação dos hinos)

 

10) “Ouvindo de Jesus” (CC-438)

Escrito em Niterói, em 15 de maio de 1922, e dedicado à CBB (OJB, 25 mai 1921, p. 6). “Incipit”: “Disse Jesus: Ide por todo o mundo”.

11) “Em oração” (CC-158)

Letra elaborada em Niterói, em 21 de julho de 1922, e publicada em OJB (27 jul 1922, p. 11). “Incipit”: “Nosso Deus e Pai bondoso, ouve a nossa petição”; estribilho: “Ouve, ó Deus, a nossa prece feita em nome de Jesus”.

12) “Orando sempre” (CC-156)

Escrito em Niterói, em 31 de agosto de 1922. Publicado em OJB (12 out 22,p.3). “Incipit”: “Ó Deus bendito, atende o nosso rogo”.

13) “União vital” (CC-567)

Escrito em 1922 para o casamento do pr. Alberto Portela, foi dedicado em 1923 ao casamento de Esther Silva Dias. Publicado em OJB (O4 jan 1923, p.8). A letra foi alterada por ocasião da projetada revisão do CC (no. 495, em 1958). “Incipit” original: “Duas vidas, Senhor, se unem num só ser”; estribilho: “Abençoa, Senhor, esta santa união”.

14) “O amor de Jesus” (CC-36)

Constou do lo. fascículo da la. edição musicada do CC. Publicadas letra e música (OJB, 08 fev 1923, p.1). “Incipit”: “Oh! Maravilha do amor de Jesus”.

15) “A voz de Jesus” (CC-384)

Publicada só a letra (OJB, 19 abr 1923, p. 1). “Incipit” “Que doce voz tem meu Senhor!”; estribilho: “Qual maior prazer que Lhe ouvir dizer:“Vem, meu filho

16) “Natal de Jesus”

Possivelmente remetido de Louisville, Kentucky (USA), onde estudava Manuel Avelino, no seminário teológico batista, foi publicado em OJB (25 dez 1924), mas não incluído no CC.

17) “A tarefa da Igreja”

Dedicada a João Isidro de Miranda, da I.B. em Castro Alves (BA). Publicadas letra e música (OJB, 30 ago 1928, pp. 1 e 7), mas não foi incluída no CC. “Incipit”: “Cristo, o Mestre, nos manda a luz levar às gentes”; estribilho: “Vamos todos juntos com Cristo”.

18) “Reconhecimento”

Letra dedicada aos 25 anos (1903-1928) da PIB de Vitória (ES). Elaborada em Niterói, em 27 set 1928. Publicada só a letra (OJB, 04 out 1928, p. 11). Não incluída no CC. “Incipit”: “Santos hinos de louvores ao Senhor de toda a glória, gratos pelos Seus favores, nós cantamos com vitória”.

Foram escritos, e talvez publicados previamente em OJB, mais 21 hinos, os quais não temos condições de determinar as suas datas; seria necessário pesquisar as edições de OJB, entre 1929 e 1964, quando foi lançada a 34ª. edição do “Cantor Cristão”.

19) “Vida na graça” (CC-51). Adaptação de letra de Francis Bottome.

20) “Jesus glorioso” (CC-52).

21) “A cruz de Cristo” (CC-83).

22) “Promessa gloriosa” (CC-206).

23) “Cristo chama por ti” (CC-214).

24) “Abrigo perfeito” (CC-319).

25) “Refúgio verdadeiro” (CC-324).

26) “Fonte de consolação” (CC-336). Adaptação de Thomas Moore.

27) “Gôzo e paz” (CC-405).

28) “Com Jesus” (CC-511).

29) “Desejo infantil” (CC-537).

30) “Alerta, jovens” (CC-555).

31) “Mais um obreiro” (CC-570).

No “Hinário para o Culto Cristão” , além do famoso “Vitória nas lutas” (CC-454, HCC-502), foram aproveitados somente mais quatro hinos de Manoel Avelino:

32) “Jesus na cruz” (CC-94, HCC-304).

33) “Eis a nova” (CC-191, HCC-296).

34) “O gôzo da vida” (CC-335, HCC-497).

35) “Por mim” (CC-361, HCC-251).

Manoel Avelino encaminhou, em 1958, à Comissão de Revisão do CC, mais os seguintes hinos:

36) “Louvor no Céu” (no. 439/1958). É uma segunda adaptação da letra de Eben Eugene Rexford, extensão do hino no. 495-CC, de 1921.

37) “Nossa fortaleza” (no. 402/1958). Tinha sido escrito para a consagração do pr. Raphael Zambrotti. É um contraponto ao hino de Lutero

(CC-323).

38) “Unidas trabalhando” (no. 486/1958). Para ser cantado pelas mulheres da PIB de Niterói, em contraponto ao hino no. 459-CC.

39) “A santa guerra” (no. 352/1958). Em contraponto ao hino 1475-CC.

Qual foi a contribuição de Manoel Avelino de Souza? Dar sentimento nacional a uma hinodia importada, de origem americana, ante o fato incontrastável de que não poderia oferecer-lhe uma melodia de índole nativa, por  não ser músico.

Mesmo que o fosse, os batistas brasileiros, na primeira metade do  século 20, dificilmente aceitariam como “litúrgica” música característicamente  brasileira …

Manoel Avelino era poeta, não tinha a habilidade de Salomão Luiz  Ginsburg para traduzir poemas na língua inglesa, nem a de Ricardo Pitrowsky  para arranjar melodias.   Escreveu poemas que pudessem ser usados no Brasil com as músicas da hinodia sancionada pelos missionários americanos. Ele captou melodias de  agrado popular.   Ele não precisou ser um músico genial, mas tinha que ser um poeta  congenial, isto é, um poeta que atendesse às necessidades da nossa liderança.

Manoel Avelino, quando preferiu ser original em seus hinos, deu o  seu recado em bom português, embora fosse cantado com música americana …

(Publicado em “O Jornal Batista”, de 02 de fevereiro de 2014, p.3)           (www.abordo.com.br/nassau/art_04hg.htm#08)    

2018-02-24T11:50:48+00:00 By |Hinógrafos|